Ex-treinador do Cruz-Maltino comentou que a decisão de pedir demissão do clube foi tomada principalmente por conta de desgaste pessoal. Ele disse ainda de influência política
– Não foi fácil, na verdade foi bem difícil, mas a resposta é muito simples: é um desgaste bem pessoal, comigo mesmo. Mas realmente estava bastante desgastado, percebi em determinado momento que aquilo que eu estava dando não era o que o Vasco precisava. Conversei com o presidente Alexandre Campello de forma bem tranquila, ele tentou me demover da ideia, mas não conseguiu. O Vasco precisava de alguém que tivesse a mesma energia que eu tinha quando cheguei ao clube – disse ao “Esporte Interativo”, antes de completar sobre a influência política:
– Tivemos um passado ruim de atraso salarial, mas os jogadores mantiveram a ideia da comissão técnica, do clube, a minha ideia, mantendo o respeito e o amor à camisa ao Vasco. Depois, tivemos um presidente, outro presidente, dois presidentes, nenhum presidente, até três presidentes… (risos) Então, foi uma situação chata.
Por fim, Zé Ricardo lembrou o contato de um time árabe que recebeu em 2018.
– Não foi uma proposta, foi uma sondagem. Meu representante disse que tinha três ou quatro técnicos que eles iriam discutir, e o meu nome estava neles. Infelizmente, vazou. Quando isso aconteceu, conversei com os árabes e perguntei se eles tinham uma decisão naquele momento, e eles falaram que ainda estavam no processo seletivo. Como não tinham definido, não quis sair. Mas a proposta financeira era excelente, e se chegasse, com certeza estaríamos fazendo esta mudança – finalizou.