Justiça apreende taças da Portuguesa por dívida trabalhista

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Justiça apreende taças da Portuguesa por dívida trabalhista

Apenas neste mês, clube teve eleições canceladas pela falta de candidatos e o novo técnico desistiu de assumir

Cinco troféus da Portuguesa foram apreendidos na última segunda-feira, 25, pela 8ª Vara de Justiça do Trabalho de São Paulo por conta de uma dívida trabalhista de R$ 105 mil com o jogador Fran. Dentre as taças, está a do título de campeão brasileiro da Série B, em campanha que fez o time ficar conhecido como ‘Barcelusa’.

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Revelado pelo Corinthians, Fran defendeu a equipe lusitana entre junho de 2014 e fevereiro de 2015. Neste período, o jogador sofreu com seguidas lesões e entrou em campo em apenas uma oportunidade, em uma vitória por 1 a 0 contra a Luverdense, em jogo válido pela Série B de 2014.

A Portuguesa atualmente é a última colocada da Série A-2 do Campeonato Paulista e ainda não conseguiu uma vitória sequer. São apenas cinco pontos somados em nove jogos disputados e o risco eminente de rebaixamento. Faltam seis rodadas para acabar a fase de classificação da competição estadual.

Jogadores da Portuguesa e da Penapolense disputam bola no Canindé
Jogadores da Portuguesa e da Penapolense disputam bola no Canindé
Foto: Júlio Zerbatto / Futura Press
Este foi mais um triste capítulo vivido por uma das mais tradicionais equipes paulistas apenas no mês de fevereiro. Depois de ser anunciado na última sexta, 22, Paulo Roberto Santos desistiu de assumir o comando técnico no lugar de Luis Carlos Martins, demitido após a derrota para a Inter de Limeira, por 3 a 2, no Canindé.

O grande entrave na negociação foi a falta de recursos financeiros para contratar pelo menos seis reforços, considerados como de extrema necessidade pelo treinador para tirar o clube da zona da degola.

“Não vai dar para assumir não. Porque eu acho que o tempo é muito curto para fazer o que precisa fazer para reverter a situação. A gente precisava fazer pelo menos umas seis contratações, no mínimo, e só tem quatro inscrições para serem feitas (na lista da Série A2). E o presidente (Alexandre Barros) alegou também que já estourou orçamento. Eu também tentei alguns nomes e os quatro com os quais eu conversei não quiseram ir”, avaliou o técnico.

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Sem comando
No dia 18 deste mês, o clube já havia anunciado o cancelamento de eleições por falta de candidatos. O pleito seria para cargos na Assembleia Geral, no Conselho de Orientação e Fiscalização e no Conselho Deliberativo.

“A Associação Portuguesa de Desportos comunica que as eleições programadas para dia 18/02, estão canceladas, por falta de candidatos”, anunciou a Portuguesa, em comunicado assinado por Marcelo Carvalho, presidente da Assembleia Geral da Portuguesa, e Alexandre Azevedo Barros, presidente da Diretoria e administrador judicial do clube, publicado no site oficial da equipe.

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