Antes do jogo contra o Corinthians, o técnico do Independiente Del Valle, Miguel Ángel Ramirez, avisou que vinha a São Paulo para conseguir uma vitória. Parecia algo difícil de acontecer pelo histórico do time equatoriano na competição, que fora de casa havia perdido três vezes e empatado apenas uma.
Mas foi só o jogo começar para ver o quanto o Del Valle havia estudado o Corinthians. Foi um banho de bola, poucas vezes visto em Itaquera, aquele lugar onde o corintiano orgulhava-se de dizer: caiu aqui já era.
O que já era agora é a Sul-Americana. A obsessão de armar uma defesa quase intransponível fez nascer um time sem criatividade no meio campo e frágil no ataque. Como fazer três gols em Quito se o Timão há muito tempo sofre para marcar um?
A situação só piorou depois da entrevista do técnico corintiano. Ao falar em “malandragem” dos veteranos equatorianos, ele jogou a culpa nas oscilações de jovens como Pedrinho e Mateus Vital.
Carille foi pra lá de infeliz. Virou prisioneiro de uma crença tática e de jogadores que seguem à risca o seu pensamento. A batalha real do time agora é tentar se segurar entre os seis primeiros no Brasileirão, algo que não será nada fácil pela bolinha que o Corinthians vem jogando.
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