Depois de ser vice-campeão da Copa do Nordeste e empatar com o Atlético de Alagoinhas pela primeira partida da final do Campeonato Baiano, o Bahia sofreu com as críticas expostas em muros próximos ao CT Evaristo de Macedo.
No caminho para o centro de treinamento, frases de ordem como “Jogadores omissos”, “Fora Roger”, “Fora Cerri” e “Diretoria incompetente” podem ser vistas.
Essa não é a primeira vez no ano que esse tipo de protesto acontece. Em fevereiro, após a derrota para o Vitória no regional, o muro e o letreiro que ficava na frente do centro de treinamento foram pichados.
O Bahia volta a jogar neste sábado (8), às 16h30, contra o Atlético de Alagoinhas, pela segunda partida da decisão. O vencedor leva o título.
Roger volta a citar volume de jogo e nega ‘falta de interesse’ no Bahia: ‘Todos envolvidos’
Mesmo com um jogador a mais em boa parte do jogo, o Bahia ficou no empate em 0 a 0 com o Atlético de Alagoinhas nesta quarta-feira (5) na primeira partida da final do Campeonato Baiano. Após a partida, o técnico Roger Machado destacou a postura defensiva do adversário e afirmou que o Bahia teve “volume de jogo” durante os 90 minutos.
“Estamos jogando uma final contra uma equipe que se classificou por mérito. Mesmo estando com um jogador a menos, soube se defender bem e não abriu mão de atacar. Ficamos com maior volume de jogo, criamos oportunidades, talvez não no número que a gente se gostaria, mas nosso volume foi suficiente para sair com resultado melhor. Com um jogador a mais, o ideal é envolver o adversário e sair na frente na decisão”, disse.
O comandante tricolor citou a intensa rotina de jogos decisivos que a equipe vem passando e negou que exista “falta de interesse” no elenco. Segundo o técnico, todo o grupo está “envolvido” na busca por bons resultados.
“Hoje foi o jogo de número dez em 15 dias. Isso nunca ocorreu na história do futebol sul-americano. Todos envolvidos ao máximo emocionalmente nessas decisões, com exceção talvez do jogo contra o Náutico, que decidia o primeiro lugar, todos tiveram o caráter decisivo. Talvez pela ausência do torcedor, possa parecer que não há envolvimento para buscar o gol. Estamos envolvidos completamente nas decisões que brigamos, porém as que não conseguimos nos deixou extremamente decepcionados. O primeiro jogo pós frustação da perda de um título é difícil, ainda mais se for no dia seguinte e piorou se for uma final de campeonato. Tudo pesa, mas a única coisa que não pesa e não entra na conta é a diminuição do desejo do título que perdemos”, disse.
Questionado sobre a segunda partida, Roger Machado disse que vai avaliar o time que entrará em campo. Dessa vez, o Tricolor pode contar com os titulares que jogaram a final da Copa do Nordeste contra o Ceará.
“Vamos ver. Hoje consegui usar alguns que estiveram no jogo ontem. Se eu optar por esse time, que é o que veio fazendo a campanha, seria pelo mérito de atuarem na competição. Se eu optar por um time mais descansado, podemos ter vantagem… Vamos organizar e ver qual será a melhor estratégia”, indicou.
Bahia e Atlético se enfrentam no sábado (8), às 16h30, novamente em Pituaçu. O vencedor da partida se sagra campeão. Em caso de nova igualdade no placar, o troféu será definido nos pênaltis.
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