Mais um texto feito com satisfação e carinho de sempre, nosso relacionamento de cumplicidade se materializado nos números altíssimos de acessos e visualizações dos textos, aumentando nosso compromisso de levar trabalho de qualidade para levar trabalho de qualidade para vocês que são a razão do nosso trabalho, a coluna Magno Brasil e Dr Magno Brasil nos respectivos sites www.esportems.com.br e www.radiowebregional.com.br são reconhecidas nacionalmente, só gratidão.
ALEGRIA, ALEGRIA é uma música de 1967 do gênio Caetano Veloso que nunca teve tão atual, SEM LENÇO SEM DOCUMENTO EU VOU é uma forma metafórica de dizer que temos que fazer as mudanças e temos que ir independente das condições fazer nossa parte enquanto cidadãos é uma alfinetada na direita e esquerda de uma forma sutil, direita porque era ditadura e a esquerda por estar naquele momento extremamente conservador, era o tropicalismo contra a imposição americana autoritária, porque atual?porque ele fala do perigo da polarização em qual segmento for isso nos deixa muito limitados criando um clima de convivência de intolerância.
ALEGRIA, ALEGRIA é um grito contra a ditadura, mas principalmente contra o acomodar, a influência da imprensa nos destinos de uma nação, por isso o SOL na música tem sentidos vários de iluminar os caminhos mas também da divisão de informações manipuladoras, SEM LENÇO SEM DOCUMENTO NADA NOS BOLSOS E NAS MÃOS, ele pega emprestado do mestre filósofo JEAN-PAUL SARTRE, pra dizer da sua vontade de mudanças a todos os níveis, essa obra-prima de canção é muito atual para não nos acomodarmos, não flertarmos com o perigo de regimes autoritários não estou falando de questões partidárias e todos fiquem a vontade para fazer a sua interpretação, ALEGRIA, ALEGRIA para um Brasil mais justo e igual, uma sociedade menos intolerante e LIVRE, LIBERDADE é a essência desse texto.
Vou encerrando com essa música atemporal, um clássico da MPB do genial e mestre Caetano Veloso, música ALEGRIA, ALEGRIA é assim:
Caminhando contra o vento
Sem lenço, sem documento
No Sol de quase dezembro
Eu vou
O Sol se reparte em crimes
Espaçonaves, guerrilhas
Em cardinales bonitas
Eu vou
Em caras de presidentes
Em grandes beijos de amor
Em dentes, pernas, bandeiras
Bomba e Brigitte Bardot
O Sol nas bancas de revista
Me enche de alegria e preguiça
Quem lê tanta notícia?
Eu vou
Por entre fotos e nomes
Os olhos cheios de cores
O peito cheio de amores vãos
Eu vou
Por que não? Por que não?
Ela pensa em casamento
E eu nunca mais fui à escola
Sem lenço, sem documento
Eu vou
Eu tomo uma Coca-Cola
Ela pensa em casamento
E uma canção me consola
Eu vou
Por entre fotos e nomes
Sem livros e sem fuzil
Sem fome, sem telefone
No coração do Brasil
Ela nem sabe, até pensei
Em cantar na televisão
O Sol é tão bonito
Eu vou
Sem lenço, sem documento
Nada no bolso ou nas mãos
Eu quero seguir vivendo, amor
Eu vou
Por que não? Por que não?
Por que não? Por que não?
Por que não? Por que não?
Que tenhamos um Brasil sem fome e sem fuzis nas ruas, o momento é novo e nosso que façamos um país LIVRE, só depende de nós ALEGRIA, ALEGRIA, é na luta que a gente se encontra abraços.
