Possível volta de Jô ao Corinthians

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A especulações em torno da volta do atacante Jô ao elenco do Corinthians ganharam mais um capítulo nesta terça-feira, 19.

O jogador, que tem contrato com o Nagoya Grampus, do Japão, até dezembro deste ano, concedeu entrevista à ESPN e comentou sobre um possível retorno ao clube Alvinegro. Desde o início das suposições, tanto o atleta, como o clube deixaram claro que se interessam com o acordo.

Mesmo sem ter nada acertado ou ao menos conversado, Jô não vê a parte financeira como um empecilho para voltar, já que o Corinthians enfrenta uma grave crise nos cofres.

Para ele, não há problema em ter que diminuir seus vencimentos em relação a um mercado que paga melhor do que o brasileiro. O próprio atleta afirma que isso já não foi problema em sua última passagem pelo Timão, quando veio da China e se adequou à realidade do país e de seu clube do coração.

“Não (é um empecilho), até porque todos sabem que dentro de uma negociação existem as duas partes, você tem que ver o que é bom para as duas partes, na minha segunda passagem eu também voltei de um mercado asiático, eu estava vindo da China, um mercado em que o investimento foi alto naquele momento. Quando eu voltei, sentei, conversei numa boa e a gente se acertou. Então acredito que salário, essa questão, é tudo dentro do que o clube passa no momento, do que o jogador necessita, enfim, acredito que com uma boa conversa tudo se encaixa”, disse.

No elenco atual do Corinthins, dois centroavantes têm contrato para encerrar no final deste ano e ainda não tiveram conversas para renovação. Analisando esse caso, Jô avalia que não haveria conflito de posição no ataque Corintiano.

“Boselli é um excelente centroavante, já é um jogador mais parado, o Love eu fiz uma parceria com ele de três anos, se for buscar os números que a gente teve atuando juntos, foram fenomenais no CSKA Moscou. Então, não sou eu que posso decidir isso, se por ventura houver a volta, isso aí é o treinador, atualmente o Tiago Nunes, mas não tenho problema em jogar com qualquer tipo de centroavante, até porque já fui jogador de beirada, já fiz segundo atacante, não vejo problema”, explicou.

O jogador, que é muito amigo do atual presidente do clube, Andrés Sanchez, também garantiu que sua volta não terá nenhuma relação com a pessoa que assumir o cargo no ano que vem, já que Andrés não pode concorrer a um novo mandato.

“A questão de presidente, tenho um carinho enorme pelo Andrés, um cara que eu falo quase que diariamente, por ser um amigo mesmo dentro do futebol. Ele me viu crescer dentro do Corinthians, me ajudou de todas as formas, mas independe, o Corinthians é uma instituição muito grande, eu sei que quem entrar ali no comando vai saber conduzir, então em uma possível volta, vai ser independente do presidente, mas tenho um carinho muito grande pelo Andrés”, finalizou.

Recentemente, tanto Andrés, como Duílio Monteiro Alves, diretor de futebol do clube, afirmaram que a volta de Jô depende da liberação do Nagoya Grampus. Caso o jogador fique livre agora, ou no final do ano, a ideia é fechar o acordo mais rápido possível.